Um dos escoteiros, de 15 anos, era Caio Vianna Martins, que sofreu um trauma na região lombar. Este não parou de trabalhar junto dos demais escoteiros de seu grupo; seus companheiros, percebendo que este não estava bem e vendo que a situação já estava um pouco mais controlada, solicitaram resgate para Caio, que, vendo os feridos, teria proferido as seguintes palavras: ‘Não, não me carreguem na maca, ainda há muitos feridos, um escoteiro caminha com as suas próprias pernas’.
Caio caminhou até o hospital, mas o esforço lhe foi letal, e com sintomas de forte hemorragia interna, faleceu assistido pelos pais no dia seguinte. Foi sepultado no Cemitério do Bonfim, Zona Norte de Belo Horizonte.
Caio Vianna Martins é um símbolo para os escoteiros brasileiros, empresta seu nome à muitas ruas do país e também ao Conjunto Esportivo Estadual de Niterói, aonde o Botafogo costumava mandar seus jogos, o Estádio Caio Martins.
Neste acidente, que ocorreu as 2:05, o socorro, vindo de Barbacena, conseguiu chegar ao local somente as 7 da manhã”.
ACIMA, imagens do desastre do Noturno Mineiro, no Natal de 1938, próximo a João Ayres. “Mais de quarenta cadáveres foram enterrados em Barbacena, para onde foram transportadas as vítimas da catastrphe, sendo muito maior o número de feridos. O desastre deu-se em consequencia de um engavetamente de vagons (carros), cheios de passageiros. Estas photografias mostram a que estado ficaram reduzidas as composições attingidas” (O Malho, 29/12/1938).
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